Às vezes, quando estou caminhando, fico imaginando 'como será a vida daquelas pessoas que estão na minha volta?'. Se elas são felizes, se estão sofrendo...
Eu mesma já passei por tanta coisa. Então, de repente, penso se essas pessoas passaram por alguma situação igual, ou até pior que a minha. Ou melhor, também.
Enfim... eu estou numa fase em que tudo é perfeito agora, mas depois é tão desastroso. Num dia estou absurdamente feliz e, no outro, surge um sofrimento do tamanho de um buraco negro no meu peito.
É tudo tão intenso.
Procuro então a razão, já que estou transbordando de emoção. Mas ela chega num segundo e logo vai embora.
E sim, tudo isso é causado por uma pessoa. E essa pessoa é a culpada - ou deveria dizer culpado? - por esse turbilhão de sensações dentro de mim. A única capaz de decidir se meu dia vai ser alegre ou triste, sem sequer saber. Ou, na verdade sabe?
Obviamente não sou tão dependente dele. Apenas uma parte - uma parte siginificativa - do meu humor é. Mas quem disse que me importo? Já estou entregue a essa paixão, não tenho outra saída. Não consegui fugir, vamos encarar, então.
Nós jovens e nossas paixões inesgotáveis... Surgindo cada vez com mais força. Aquelas paixões que tomam conta de nós. Ai, como é bom! Nós deveriamos nos apaixonar todos os dias. É absurdo, eu sei. Mas se você pensar, sofreriamos menos. Num dia estariamos apaixonados por uma pessoa, se ela não correspondesse, no outro dia já estariamos gostando de outra. E se ela correspondesse, viveriamos um dia agradável e no outro nos apaixonariamos novamente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário